Prisão de índio após diplomação motiva black blocs

PRISÃO DE ÍNDIO

Prisão de índio ocorre em Brasília, após dia de diplomação para Presidente e Vice-Presidente do Brasil.

O pedido partiu da Procuradoria-Geral da República (PGR), tendo a prisão determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

No ato, ocorreu a prisão do índio, o cacique José Acácio Serere Xavante, pelo prazo inicial de dez dias.

O motivo da prisão foi a suposta prática de condutas ilícitas em atos antidemocráticos.

A decisão, tomada na Petição (PET) 10764, se fundamentou na necessidade de garantia da ordem pública.

Nos autos, constam indícios da prática dos crimes de ameaça, perseguição e abolição violenta do Estado Democrático de Direito, previstos no Código Penal.

Manifestações

A prisão do índio ocorre por ato de suas manifestações ocorridas em uma séria de locais públicos em Brasília, ao longo dos últimos dias.

A sua posição como cacique Xavante agravaria o ato, pois, segundo a PGR, incitaria índios e não índios a cometerem crimes.

Enseja a tese que tais crimes teriam como alvos Lula da Silva, recém diplomado como presidente do Brasil, e os ministros do STF, Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso.

Outros tempos

Quem acompanha as notícias em torno da presidência do Brasil pode atestar, nunca um presidente foi tão hostilizado e ameaçado como Jair Bolsonaro.

Exemplos, até mais graves que o do caso em tela, ocorreram mais de uma vez, ao longo dos últimos quatro anos.

Um pouco antes disso, ainda candidato, um desses atos quase vitimou por morte Jair Bolsonaro, quando foi esfaqueado em uma passeada em Juiz de Fora, Minas Gerais.

Entretanto, atos como a prisão de ontem do índio não tiveram precedentes, não foram levadas no mesmo intento.

Assim, demarca-se o registro histórico de ter havido uma tolerância enviesada.

Talvez provavelmente, doravante, não haja mais ‘tolerâncias’.

Ao menos assim pronunciou, ontem, o futuro ministro da justiça.

Desdobramentos

Brasília incendiou-se.

Após a prisão, em vários pontos da cidade, carros, ônibus e mobiliários urbanos foram vandalizados e incendiados.

Não é preciso muito esforço investigativo para entender o que ocorreu.

Primeiramente, a diplomação não teve a presença de nenhum manifestante.

Contudo, o local, a sede do Supremo Tribunal Federal (STF), contava com forte aparato de segurança.

Ademais, dias antes, foi noticiado que a segurança seria ‘reforçada’ por integrantes do Movimento sem Terra (MST) e de sindicalistas.

Nas manifestações, tudo ocorria na mais plena ordem, como visto nos últimos 40 dias.

Logo mais, após a diplomação, ocorre a prisão.

Na sequência, sincronizadamente, pequenos grupos começam a proferir os ataques.

Identidade dos vândalos

Logo, grande parte da imprensa acusou, com veemência, que os vândalos, ora terroristas, seriam ‘bolsonaristas’.

Por certo, isso ocorreu com a única intenção de, primeiro, descaracterizar as manifestações, ordeiras e legítimas e, segundo, ligar o ato com se fosse culpa do presidente Jair Bolsonaro.

Antes de mais nada, as manifestações concentram-se em apenas dois locais em Brasília, sendo o principal deles em frente ao Quartel General Forte Caxias.

O segundo local tem sido, desde o dia 9, em frente ao Palácio da Alvorada, quando o presidente Bolsonaro dirigiu-se à população após período sem se pronunciar.

Visto que, os ataques ocorrem em diversos pontos isolados e distantes dessas duas concentrações.

Ademais, denotou-se tratar de um ato premeditado.

Prontos para destruir

Pois, ninguém sai de casa com aparatos para causar incêndios, com cassetetes para causar quebradeiras e até com botijões de gás para fechar ruas.

Os agentes de tais atos, flagrados por vídeos e fotos, também em nada se assemelham com o perfil dos manifestantes ditos ‘bolsonaristas’.

Alguns deles ainda buscaram se disfarçar, utilizando camisas com a imagem de Jair Bolsonaro.

Já outros, a maioria deles, possuíam as vestimentas típicas dos black blocs.

Com roupas pretas e o rosto encoberto, esse tipo de manifestante ganhou notoriedade por se tratar de um grupo mercenário e anarquista, ligado a movimentos de esquerda.

Evidências incontestáveis

Por mais que se busque ligar o incidente de ontem ao presidente, as evidências contrárias não deixam dúvidas.

Somente nesse vídeo, abaixo, é possível ouvir os vândalos do ônibus gritarem “fora Bolsonaro” e “Lula livre”.

Fonte: mídias sociais

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