Poluição em São Paulo chega a níveis alarmantes

Poluição em São Paulo chega a níveis alarmantes.

Nos últimos dias, classificaram a qualidade do ar em São Paulo como “muito insalubre”, indicando que as pessoas podem sofrer sintomas moderados de falta de ar, tontura, dor de cabeça, garganta seca e sintomas leves de tosse e gripe devido à exposição aos poluentes no ar.

Além disso, as partículas finas, em particular, são as mais preocupantes, ao poderem agravar problemas respiratórios e cardiovasculares, especialmente entre aqueles que já possuem condições pré-existentes.

Em agosto, a cidade registrou um aumento de quase 50% na quantidade de partículas inaláveis finas em comparação com anos anteriores.

Entretanto, diante desse cenário, recomenda-se que os cidadãos de São Paulo adotem precauções, como evitar atividades físicas intensas ao ar livre em dias de alta poluição, se hidratar bastante (bebendo água, sucos e chás), fazer inalação diariamente com solução fisiológica e umidificar o ambiente.

Causas da poluição

A situação da qualidade do ar em São Paulo está se agravando a cada dia que passa. Moradores relatam que, ao abrirem as janelas pela manhã, são recebidos por um odor insuportável de poluição, provenientes das queimadas dos canaviais no interior de São Paulo. A sensação de tontura é imediata, refletindo as condições alarmantes que a cidade enfrenta.

Como resultado, as queimadas nos canaviais do interior de São Paulo causam sérios problemas ambientais e de saúde pública. Essas queimadas, muitas vezes provocadas pelo agronegócio para facilitar a colheita da cana-de-açúcar, liberam excesso de poluentes na atmosfera.

Poluentes liberados pela queima de canaviais

As queimadas de canaviais liberam diversos poluentes que afetam a qualidade do ar e a saúde pública. O material particulado (PM) destaca-se entre eles, ao poder causar problemas respiratórios. O monóxido de carbono (CO), um gás tóxico, também se libera e pode provocar dores de cabeça e tontura. Além disso, as queimadas emitem dióxido de carbono (CO₂), que contribui para a estiagem.

As queimadas geram ainda óxidos de nitrogênio (NOx), que promovem a formação de ozônio troposférico, e compostos orgânicos voláteis (COVs), que têm efeitos adversos à saúde. A inalação desses poluentes irrita as vias respiratórias e agrava condições de saúde como a asma.

Estiagem causada pelo agronegócio

Práticas do agronegócio podem influenciar a estiagem de várias maneiras. Uma das principais contribuições é o desmatamento, que ocorre com a expansão de áreas agrícolas. A remoção de florestas altera o ciclo hidrológico, resultando em uma diminuição da precipitação local.

Contudo, outra forma pela qual o agronegócio pode afetar a estiagem é pelo uso excessivo de água. Além disso, a irrigação intensiva em cultivos esgota fontes hídricas, reduzindo a disponibilidade de água na região. Ademais, a prática da monocultura, que envolve o cultivo de uma única espécie em grandes áreas, pode impactar a biodiversidade e diminuir a capacidade do solo de reter água.

Por fim, práticas inadequadas de manejo do solo, como a erosão e a degradação, também afetam a capacidade do solo de armazenar água. Além disso, essas práticas podem contribuir para um ciclo de estiagem mais severo, aumentando a vulnerabilidade das regiões ao estresse hídrico e aos impactos climáticos.

Autoridades ainda não tomaram medidas

Apesar da gravidade da situação, as autoridades ainda não tomaram medidas de calamidade para mitigar os efeitos da poluição.

Entretanto, a situação exige atenção imediata e medidas concretas para proteger a saúde da população e restaurar a qualidade do ar na capital paulista.

Fonte: The Weather Channel e IA

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