Relações entre Brasil e China fortalecidas em visita de Lula ao país

Relações entre Brasil e China foram fortalecidas durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China em maio de 2025. A viagem, de 10 a 14 de maio, deve marcar um momento importante para a cooperação bilateral, com foco em parcerias econômicas e tecnológicas.

Além disso, o encontro entre os líderes inclui discussões sobre estratégias conjuntas para promover o desenvolvimento sustentável e integrado dos dois países. Em Pequim, Lula foi recebido com honrarias oficiais e participa de uma série de reuniões com autoridades chinesas de alto escalão, incluindo o presidente Xi Jinping.

Durante a visita, também foram assinados vários acordos importantes. Entre eles, destacaram-se acordos no setor de tecnologia, inovação, economia digital e comunicações. Além disso, houve cooperação em temas como combate à fome, facilitação comercial e pesquisa científica.

Ainda assim, além desses compromissos, os dois países divulgaram uma declaração conjunta intitulada “Declaração Conjunta sobre o Aprofundamento da Parceria Estratégica Integral”. Embora não tenha elevado oficialmente o nível da relação bilateral para uma “Parceria Estratégica Integral Ampliada”, o documento reforçou o compromisso mútuo com diálogo constante e colaboração em áreas-chave.

Como resultado, o valor comercial entre Brasil e China deve ultrapassar a marca de 200 bilhões de dólares. Isso demonstra o potencial crescente das relações econômicas entre as duas nações.

Assim, a visita de Lula à China em 2025 consolidará ainda mais os laços diplomáticos e econômicos entre os dois países. Ao mesmo tempo, abrirá caminho para novas oportunidades de cooperação em setores estratégicos, beneficiando tanto o Brasil quanto a China.

Relações comerciais entre EUA e China não foram pauta

O foco principal da visita foi fortalecer a cooperação econômica e a parceria estratégica entre Brasil e China, resultando em várias conquistas substanciais.

Durante a visita, Lula se reuniu com o presidente chinês Xi Jinping, onde ambos discutiram a profundidade da cooperação econômica, o impulso de projetos de infraestrutura, como o plano da “Ferrovia dos dois oceanos” que atravessaria a América do Sul, e a coordenação em governança global. Além disso, o presidente brasileiro participou de uma série de reuniões oficiais e atividades de assinatura de acordos, demonstrando o progresso contínuo nas relações bilaterais.

Embora a mídia internacional tenha focado nas interações entre Brasil e China no contexto da rivalidade entre EUA e China, a visita foi amplamente considerada uma ação de relações diplomática bem-sucedida, sem divergências ou obstáculos públicos.