Ataque Israel-Irã: Aumenta a tensão no Oriente Médio

O ataque de Israel foi testemunhado pelo Oriente Médio nas últimas horas, em uma escalada significativa de tensões, com Israel lançando um forte ataque contra o Irã. A operação militar israelense, que atingiu alvos estratégicos no território iraniano, gerou uma onda de preocupação global e levantou questões sobre os próximos passos em um conflito já complexo. Este artigo detalha os acontecimentos recentes, apresentando as perspectivas de ambos os lados e analisando as reações internacionais e as possíveis consequências.

Israel lançou o que chamou de “ataques preventivos” contra o Irã, com o Ministro da Defesa, Israel Katz, declarando estado de emergência no país. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu confirmou que Israel atingiu alvos nucleares no Irã e afirmou que a operação continuará por muitos dias. A operação, denominada “Leão Ascendente”, visa conter a ameaça iraniana à sobrevivência de Israel. As Forças de Defesa de Israel (IDF) utilizaram 200 caças, lançando mais de 330 “munições diversas” e atingindo mais de 100 alvos em todo o Irã. Os alvos incluíram líderes militares iranianos e cientistas nucleares de alto escalão, além da maior instalação de enriquecimento de urânio do Irã, a instalação nuclear de Natanz. Vários comandantes iranianos de alto escalão foram mortos nos ataques, incluindo o General Hossein Salami, o Major-General Mohammad Bagheri e Ali Shamkhani.

A agência de notícias estatal iraniana IRNA relatou que repetidas explosões foram ouvidas em Teerã. O Irã respondeu disparando mais de 100 drones em direção ao território israelense, segundo as Forças de Defesa de Israel (IDF). O Irã confirmou a morte de líderes militares de alto escalão nos ataques israelenses, incluindo o chefe da Guarda Revolucionária, General Hossein Salami. As autoridades iranianas declararam que Israel e os EUA “pagarão caro” pelos ataques, indicando uma possível retaliação.

Reações internacionais ao ataque

A escalada do conflito entre Israel e Irã tem gerado preocupação global. Os Estados Unidos, embora não tenham se envolvido diretamente nos ataques, esperavam a ação israelense e emitiram alertas de segurança para seus cidadãos em Israel. O Secretário de Estado Marco Rubio afirmou que não houve envolvimento ou assistência dos EUA nos ataques. Antes do ataque, o presidente Donald Trump havia expressado que não queria que Israel atacasse o Irã enquanto as negociações sobre um acordo nuclear prosseguiam. Não está claro se as negociações nucleares entre os EUA e o Irã, que estavam programadas para domingo em Omã, ainda ocorrerão.

Países ao redor do mundo, incluindo Omã, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Grã-Bretanha, Austrália e Nova Zelândia, expressaram alarme, com alguns criticando os ataques israelenses como uma escalada. A maioria está instando ambos os países a reduzir a tensão e manter a estabilidade na região. Israel, Irã e Jordânia fecharam seus espaços aéreos, e o Aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv, está fechado para pousos e decolagens. A situação atual aumenta o risco de um conflito generalizado no Oriente Médio, com potenciais repercussões para a segurança global e a economia mundial, especialmente no que tange aos preços do petróleo.

A situação entre Israel e Irã permanece volátil, com o risco de uma escalada ainda maior. A comunidade internacional observa com apreensão, buscando caminhos para a desescalada e a manutenção da estabilidade regional. Os próximos dias serão cruciais para determinar a extensão da retaliação iraniana e a resposta de Israel, moldando o futuro do Oriente Médio e suas implicações globais.