“Avó nazista”, que não acreditou no Holocausto, falece aos 96 anos

Imagem: Ursula Haverbeck
escreva em voz ativa: “Avó nazista”, que não acreditou no Holocausto, falece aos 96 anos. A alemã Ursula Haverbeck, conhecida pela imprensa local como a “avó nazista”, faleceu nesta quarta-feira, conforme confirmou seu advogado à agência DPA.
Haverbeck não acreditava que o Holocausto havia realmente ocorrido, e com isso já havia sido condenada pelo Tribunal de Berlim por “negacionismo”, dizendo em suas declarações públicas que Auschwitz era apenas um campo de trabalho, sem câmaras de gás ou extermínio de judeus e outras pessoas excluídas.
Alguns historiadores e acadêmicos também não acreditavam no Holocausto dos judeus. Alguns dos mais conhecidos incluem:
David Irving é um historiador britânico que se tornou famoso por suas afirmações sobre o Holocausto e por discutir o papel da Alemanha sob o comando de Hitler durante a Segunda Guerra Mundial. Em 2006, ele foi condenado na Áustria por “negacionismo”.
Holger Strohm é um autor alemão que escreveu sobre suas crenças em relação ao Holocausto e à Segunda Guerra Mundial.
Robert Faurisson foi um acadêmico francês que não acreditava a existência de câmaras de gás em Auschwitz e outras evidências do Holocausto. Ele enfrentou processos judiciais devido às suas declarações.
Ernst Zündel foi um ativista que publicou literatura sobre o Holocausto e foi processado em várias ocasiões por suas afirmações.
Em suma, Haverbeck nos mostra uma parte da história que ela vivenciou, ressaltando a importância de ouvirmos diferentes opiniões em um mundo onde muitos são oprimidos e “cancelados” por expressarem seus pensamentos. A liberdade de expressão é essencial para construir um futuro justo e seguro, garantindo um ambiente sem opressão e livre.