Sionistas alertados: qualquer loucura e o Irã estará preparado

O Irã efetuou um ataque massivo por mísseis, ontem, sobre a cidade de Tel Aviv, principal região para Israel. Hoje, 11 de Mehr de 1403 no calendário persa, correspondendo a 3 de outubro de 2024 no calendário gregoriano, Mohammad Bagher Ghalibaf, presidente do Conselho Islâmico, declarou, “Estamos preparados para a possível loucura do regime sionista e, se houver uma agressão desse regime, os sionistas serão empurrados para a ruína com ainda mais força.”

A América deve apertar a coleira do cachorro raivoso sionistas

Ainda segundo a Agência de Notícias da República Islâmica (IRNA), o presidente do Conselho enfatizou que, se o regime sionista atacar o Irã, sua existência, que depende da criação de uma sensação de segurança, será empurrada muito mais rapidamente em direção à ruína. Ele lembrou aos Estados Unidos, como apoiadores desse regime, que “recomendamos que apertassem a coleira de seu cachorro raivoso, para que não se machuque nem cause problemas sérios a seu dono.”

Ele enviou saudações à alma elevada de todos os grandes mártires da resistência, especialmente ao mártir Seyed Hassan Nasrallah, ao mártir Ismail Haniyeh e ao mártir Qassem Soleimani (com emoção e lágrimas) e acrescentou: “A todos os nossos camaradas na frente de resistência, especialmente no Líbano e na Gaza, asseguramos que estaremos ao seu lado até a vitória de Al-Quds e continuaremos o caminho dos mártires da resistência.”

O presidente ainda destacou: “Nestes dias, sentimos mais do que nunca a lembrança das palavras de Deus no Alcorão de que os mártires estão vivos. Sim, Seyed Hassan Nasrallah está vivo, Ismail Haniyeh está vivo, nosso querido Qassem está vivo, porque a resistência está viva e continuaremos nossa luta até a liberdade de Al-Quds. Salve Al-Quds, salve a Palestina e salve os mártires do caminho de Deus.”

Al-Quds, o nome árabe para a cidade de Jerusalém

A luta pela liberdade de Al-Quds (Jerusalém), reforça o compromisso do Irã e de seus aliados com a causa palestina, apresentando a cidade como um símbolo da resistência contra a ocupação israelense.

A declaração também serve como um chamado à mobilização e unidade entre os muçulmanos e povos da região, incentivando a solidariedade em torno da causa palestina e contra a ocupação israelense. Essa estratégia busca fortalecer laços entre o Irã, grupos militantes e a população palestina, promovendo um sentimento de coesão em tempos de tensão.

Além disso, ao exaltar a luta até a liberdade de Al-Quds dos sionistas, Qalibaf desafia a política dos Estados Unidos e de aliados ocidentais, que frequentemente apoiam Israel. Essa abordagem destaca a oposição iraniana a qualquer tentativa de normalização das relações com Israel, enfatizando a importância da resistência contínua.

As palavras “nestes dias” indicam um sentido de urgência, sugerindo que a situação atual é crítica e a luta pela Palestina é mais relevante do que nunca, possivelmente em resposta a eventos recentes no conflito israelense-palestino. Assim, as declarações de Qalibaf refletem uma tentativa de unir e mobilizar apoio tanto internamente quanto entre aliados regionais, consolidando a posição do Irã em relação à causa palestina em um momento de crescente tensão no Oriente Médio.

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