Governos do mundo estão se esforçando para regulamentar a inteligência artificial (IA) de forma rápida, ficando cada vez mais evidente a necessidade de intensificar a cooperação internacional, inclusive com a China.
No entanto, isso ainda é um desafio complexo.
Afinal, a realidade geopolítica não favorece muito uma cooperação significativa. Existe uma guerra tecnológica cada vez mais intensa entre os EUA e a China.
“Além disso, existem grandes diferenças ideológicas. Portanto, é difícil imaginar um acordo entre os EUA, a UE e a China em relação a regras significativas e substanciais para a IA.
Apesar dos desafios, governos de 28 países, incluindo China e EUA, assinaram a Declaração de Bletchley ao final da Cúpula Global sobre Segurança da IA, realizada na semana passada no Reino Unido.
Diálogo no setor privado
As discussões sobre ética, padrões de segurança e cooperação internacional também estão sendo debatidas construtivamente no setor privado, segundo o Instituto Mercator para Estudos sobre a China.
Abordagem cautelosa
O Parlamento Europeu, defende uma abordagem cautelosa em relação à China e prefere que o bloco defina suas próprias regras com base nos valores democráticos antes de um diálogo adequado com a China.
Na próxima semana, um será dado um passo importante na cooperação entre o Ocidente e a China, uma vez que esse será um dos temas discutidos durante o encontro entre o presidente dos EUA, Joe Biden, e o presidente chinês, Xi Jinping.