Protestos pró-Palestina se espalham em universidades do mundo

Imagem: Manifestante retirado da sede da SciencesPo, em Paris. Miguel Medina/AFP
Os protestos pró-Palestina se espalham em universidades do mundo, abrangendo instituições de ensino de destaque em países como Canadá, Austrália, Reino Unido, França e Itália.
Os manifestantes pró-Palestina exigem que as universidades cessem suas relações com Israel, assim como com empresas que, segundo eles, apoiam a guerra. Essas manifestações têm causado tensões significativas nas comunidades universitárias, com relatos de medo e divisão entre estudantes e professores.
As administrações de várias universidades solicitaram intervenção policial, resultando em prisões em várias instituições, incluindo mais de 1.000 manifestantes detidos nas últimas duas semanas em universidades americanas e em outros países.
Além disso, o conflito entre manifestantes, administrações universitárias e oponentes tornou-se um tema eleitoral nos Estados Unidos, influenciando o debate político entre os candidatos presidenciais, Donald Trump e o atual presidente Joe Biden.
Entretanto, essas manifestações são importantes porque ocorrem em universidades de renome e com ampla visibilidade, e a política externa do governo atual desagrada um eleitorado mais jovem, que tende a apoiar candidatos mais progressistas.
Enquanto alguns rotulam os universitários de antissemitas, outros argumentam que se trata de um movimento em defesa dos direitos palestinos e contra o conflito, considerando as ações militares de Israel como genocídio.
Para explicar melhor, a Faixa de Gaza sofre com uma escalada significativa na violência e uma crise humanitária na região. A ONU registrou um número recorde de pessoas que estão passando fome em Gaza.
O conflito na Faixa de Gaza resultou em um alto número de vítimas palestinas. Fontes médicas relatam que o Exército israelense matou cerca de 35.000 palestinos e feriu cerca de 78.000 desde o início da campanha de guerra, em 7 de outubro.