Pontos comerciais fechados ainda são visíveis em São Paulo

0
1241
pontos comerciais

Quem circula por ruas e visita shoppings centers na cidade de São Paulo logo percebe. Ainda destaca-se o número de pontos comerciais fechados.

A cidade de São Paulo conta com quase 60 shoppings centers e endereços emblemáticos de comércio de rua.

Assim, entre os principais pontos, a cidade oferece a Rua Santa Ifigênia para o comércio de eletrônicos, bares e lojas variadas da Rua Augusta e lojas de fast fashion e de grifes na Rua Oscar Freire.

O comparativo com dois anos atrás revela mudanças nos pontos comerciais da cidade.

As mudanças vão desde a abertura de outro tipo de comércio no local, o fechamento para venda e / ou locação e até mesmo a demolição.

Recuperação

As medidas para contenção da pandemia do vírus covid-19 impuseram aos comerciantes o fechamento de seus estabelecimentos.

Em fase posterior ao completo fechamento, os lojistas ainda passaram por restrições de funcionamento parcial dos estabelecimentos, regras de acesso e outras medidas.

Somente recentemente, após dois anos de pandemia, restabeleceu-se a normalidade na operação dos pontos comerciais.

Reestabelecer as rotinas

Dois anos de grandes mudanças influenciaram no comportamento dos consumidores.

O hábito de se frequentar certos locais, de ir a shoppings centers e a restaurantes foi drasticamente interrompido.

Assim, uma parte dos consumidores se viu atraída por outros meios de consumo, como o delivery para alimentos e o e-commerce para compras em geral.

Em suma, não haveria de ser com a retirada das restrições que as rotinas logo se reestabeleceriam.

Os pontos comerciais ainda passam por um esvaziamento, aprofundado agora diante a alta nos preços dos combustíveis.

Por fim, não há como prever, ao menos para alguns, se a situação voltará ao normal e quando isso ocorrerá.

Situação atual de alguns pontos comerciais

Na última semana visitamos alguns dos principais endereços de pontos comerciais de São Paulo.

A seguir, o relato da situação atual em comparação com a situação de dois anos atrás.

Jardins

As calçadas das principais ruas voltaram a ser ocupadas pela circulação de pedestres.

Os cafés, bares e restaurantes da região apresentavam ocupação total e pessoal em espera.

Por outro lado, a circulação de pessoas com sacolas de compras praticamente não existe. As lojas seguem com poucos ou quase nenhum clientes.

Higienópolis

Nas lojas do shopping center desse bairro a situação não é diferente do Jardins.

Não havia quase ninguém circulando pelos corredores. As escadas rolantes, que antes ficavam tomadas de pessoas, estavam vazias.

Mesmo a praça de alimentação, com movimentação intensa próxima ao meio dia, estava vazia e com o restaurantes ainda fechados.

Uma ala inteira de uns dos andares foi fechadas.

Algumas lojas foram transformadas apenas em vitrines ou estão fechadas com promessa de voltarem “em breve”.

Na Praça Vilaboim, os restaurantes que resistiram e permanecem em funcionamento ainda não recuperaram a frequência de seus clientes.

Morumbi

No principal shopping center do bairro, e um dos mais tradicionais de São Paulo, os pontos comerciais estão em situação similar.

Restaurantes esvaziados e lojas abertas com vendedores desocupados, esperando por clientes.

A ausência de musica ambiente deixa a sensação de esvaziamento do ambiente ainda maior.

Consegue-se facilmente estacionar o automóvel nas melhores vagas, o que antes apenas conseguir uma vaga já era uma tarefa difícil. O preço atual, R$ 19,00 por duas horas.

Augusta

A rua Augusta, que divide-se em duas pela Av. Paulista, uma lado Centro e outra lado Jardins, atualmente é uma sequencia de quarteiros completos por imoveis fechados.

O que mais é visto são placas de imobiliárias indicando venda ou aluguel dos imoveis.

Uma parte dos endereços, entretanto, já tiveram outro destino. A demolição para, um dia talvez, serem ocupados por algum novo empreendimento imobiliário.

Deixe uma resposta