Petrobras e mercado ouvem declaração da nova presidente
Petrobras e mercado recebem as palavras da nova presidente da empresa. Magda Chambriard, fez sua primeira declaração pública ontem, trazendo uma nova perspectiva estratégica para a empresa. Chambriard enfatizou a importância de explorar novas áreas de petróleo, como a bacia Foz do Amazonas e a bacia de Pelotas, a fim de garantir a sustentabilidade e expansão da produção.
Repercussão no mercado
Os canais oficiais do mercado receberam a declaração de Chambriard com atenção. Sob sua liderança, a Petrobras continuará a seguir a política de preços de combustíveis estabelecida em 2022, que conseguiu manter os preços estáveis e acessíveis sem prejudicar a saúde financeira da companhia.
Chambriard ressaltou a necessidade de equilibrar os interesses do governo e dos acionistas privados, garantindo que a empresa permaneça lucrativa e sustentável. A nova presidente também sinalizou um compromisso renovado com práticas sustentáveis, mencionando a captura de carbono como uma prioridade.
Repercussão no Brasil e no mundo
O Brasil divulgou amplamente a declaração de Chambriard. A presidente afirmou que a Petrobras precisa ampliar a produção de petróleo para garantir a segurança energética do Brasil até o fim desta década. Ela também defendeu a exploração na região de pré-sal no Norte do Brasil, na região chamada de margem equatorial.
Internacionalmente, a declaração de Chambriard também repercutiu. A nova presidente da Petrobras foi vista como trazendo uma nova perspectiva estratégica para a empresa. A declaração de Chambriard foi vista como um sinal de que a Petrobras está comprometida com a sustentabilidade e a expansão da produção.
Magda Chambriard trouxe uma nova perspectiva estratégica para a Petrobras e para o mercado. O mercado, nacional e internacional, recebeu bem sua declaração. Os observadores viram a Petrobras como uma empresa comprometida com a sustentabilidade e a expansão da produção.
Ações da Petrobras no mercado
Em 2024, as ações da Petrobras (PETR3) na B3 apresentaram uma série de eventos significativos.
No início do ano, a Petrobras enfrentou oscilações nos preços de suas ações. Em resposta a um questionamento da B3, a empresa declarou que não havia nenhum fato relevante que justificasse essas oscilações. Além disso, a companhia reafirmou que não havia tomado nenhuma decisão em relação ao pagamento de dividendos.
Em abril, a Petrobras começou a negociar suas ações de ex-direitos na B3 e na NYSE a partir do dia 26. O pagamento da primeira parcela dos dividendos foi realizado no dia 20 de maio, e a segunda parcela foi paga no dia 20 de junho.
Em maio, a Petrobras surpreendeu o mercado ao anunciar a possibilidade de distribuir 100% dos dividendos extraordinários do exercício de 2023. Se a distribuição integral acontecesse, o payout da Petrobras iria para 92,49%, acima dos 89,6% distribuídos pela estatal no exercício de 2022.
No primeiro trimestre de 2024, a Petrobras teve um lucro líquido de R$ 23,7 bilhões e anunciou a distribuição de R$ 13,45 bilhões. Isso resultou em um payout de 56,8%.
Em termos de projeções futuras, se a Petrobras distribuísse 100% dos dividendos extraordinários, o dividend yield subiria cerca de 4,4 pontos percentuais e atingiria 23,44%. No entanto, o retorno com dividendos da Petrobras pode cair drasticamente nos próximos anos. Se a expectativa atual do mercado se cumprir, o dividendo do exercício de 2026 alcançaria “somente” 9,29%.
Em resumo, 2024 foi um ano de altos e baixos para as ações da Petrobras (PETR3) na B3, com oscilações de preços, distribuição de dividendos e projeções futuras desafiadoras.