Novo Bing da Microsoft. Testamos a nova busca com IA

Novo Bing havia sido anunciado pela Microsoft desde que surgiu, ao final do ano passado, a solução de inteligência artificial (IA) chamada ChatGPT.

Em fevereiro, publicamos aqui uma série de comparativos com soluções concorrentes do ChatGPT.

Nesse ínterim, a Microsoft já cadastrava interessados em serem os primeiros a utilizarem o novo Bing, com IA.

Bing é a página de busca da Microsoft, concorrente ao Google e outras, menos tradicionais.

Aqui, aproveitamos para fazer a primeira ‘prova’ do novo Bing. Perguntamos: Qual é a página de busca mais usada?

A resposta foi a seguinte:

“A página de busca mais usada é o Google. Ele detém o primeiro lugar em pesquisa com uma diferença impressionante de 89.53% do segundo lugar Bing.”

Assim, curto e grosso. Isso porque, comparado ao ChatGPT, os resultados são mais diretos. Isso mesmo no modo “Mais Amplificada”.

Assim, você pode escolher entre três tipos de conversação (ainda com algumas falhas de tradução na página).

Por outro lado, ao testar os três modos, criativo, equilibrado e amplificada, as respostas foram pouco diferentes, senão as mesmas.

Novo Bing, primeiras impressões

Recebemos um e-mail com aceitação de nossa inscrição para utilização da nova busca, recém-liberada.

Primeiramente, você é ‘convidado’ a utilizar o Microsoft Edge, de outro maneira, não terá acesso ao modo conversação que promete a experiência IA.

Desbloquear a pesquisa de conversação no Microsoft Edge

Ou seja, ao menos por enquanto, sem Edge, sem IA. Assim, caso ainda não tenha, você é obrigado a instalar o programa navegador da Microsoft se quiser continuar.

Com o Microsoft Edge aberto na página de busca do Bing, pudemos seguir para o chat.

Visão geral

A aparência da página é mesmo a de um sistema de chat, como se você estivesse ‘conversando’ com a página.

Após a opção de conversa mencionada aqui anteriormente (que não refletiu em nada), seguimos para uma pergunta de teste.

Ao contrário do ChatGPT, as respostas aqui são curtas e diretas.

A formulação do texto de resposta aparente ser apenas uma síntese do que o robô encontra na internet.

Assim, o texto ainda inclui algumas referências de citação, os quais são listados ao final do balão de resposta.

Referencial de busca

Se observamos friamente, esse experiência de resposta não é muito diferente da oferecida há muito tempo pelo Google.

No caso, trata-se praticamente da mesma resposta obtida pelo Google no campo “As pessoas também perguntam”.

Assim, diferente do ChatGPT, não é formulada uma resposta própria para o que foi perguntado, o que garantiria maior verissimilidade com uma experiência de IA.

A resposta para mesma pergunta no ChatGPT:

“ESG é uma sigla que se refere às áreas de preocupação ambiental, social e de governança corporativa de uma empresa. Essas três áreas representam os principais aspectos de sustentabilidade que uma empresa deve considerar em sua tomada de decisões e operações.

“E” significa “Environmental” (ambiental), e se refere às questões relacionadas ao meio ambiente, como mudanças climáticas, uso de energia renovável, gestão de resíduos, poluição e conservação da biodiversidade.

“S” significa “Social” (social), e se refere a preocupações relacionadas ao impacto social da empresa, incluindo questões como diversidade e inclusão, segurança e saúde no local de trabalho, direitos humanos, engajamento comunitário e gestão da cadeia de suprimentos.

“G” significa “Governance” (governança), e se refere à estrutura e processos de governança corporativa de uma empresa, incluindo questões como transparência, ética, conformidade regulatória e gestão de riscos.

A abordagem ESG é utilizada por investidores, reguladores, consumidores e outras partes interessadas para avaliar o desempenho de uma empresa em relação a essas áreas de preocupação, e pode ser usada para identificar oportunidades de investimento em empresas que demonstram um compromisso forte com a sustentabilidade e a responsabilidade social.”

Frustrante

Por fim, não vimos nada além a comentar sobre o novo Bing da Microsoft.

Em resumo, caso a intenção tenha sido mesmo lançar um referencial de IA de informação, podemos dizer que a experiência é frustrante.