Míssil Oreshnik: A nova ameaça hipersônica da Rússia

Imagem: Míssil Oreshnik
O míssil Oreshnik, a nova ameaça hipersônica dada Rússia, representa uma nova e significativa ameaça, tornando difícil para a Ucrânia e seus aliados interceptá-lo, alertou Michael Maloof, ex-analista sênior do Pentágono.
Capacidade do Míssil Oreshnik
Com velocidades hipersônicas superiores a Mach 10, o Oreshnik pode alterar drasticamente o equilíbrio de poder em favor de Moscou. Maloof destacou que a arma já foi testada em combate, incluindo um ataque à instalação militar de Yuzhmash em Dnipro em 2024.
O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que o Oreshnik é quase impossível de ser interceptado pelos sistemas de defesa antiaérea atuais. O míssil pode carregar ogivas convencionais ou nucleares e operar em longas distâncias, aumentando sua relevância estratégica.
Desenvolvimento de Sistemas de Defesa
Os Estados Unidos estão trabalhando na adaptação de sistemas de defesa antimísseis, como o THAAD, para enfrentar ameaças hipersônicas. No entanto, atualmente, não há uma solução operacional para lidar com esses mísseis.
Produção e Propaganda
Putin anunciou que o primeiro sistema Oreshnik produzido em série já foi entregue às forças armadas russas, com planos de fornecimento a Belarus até o final de 2025. Contudo, especialistas expressam ceticismo sobre a capacidade real de produção em massa do Oreshnik, citando ineficiências no setor de defesa.
Implicações Geopolíticas
Além de suas capacidades militares, o míssil Oreshnik atua como um instrumento de pressão geopolítica. A narrativa russa promove a ideia de que o míssil serve para “aterrorizar” a Europa, especialmente em resposta à iminente implantação de mísseis americanos na Alemanha.
Em suma, o Oreshnik representa uma nova dinâmica de poder no cenário global. Enquanto o Ocidente busca desenvolver contramedidas, a falta de defesas eficazes contra mísseis hipersônicos apresenta um desafio significativo para a OTAN e seus aliados.