Irã diz que EUA enfrentarão consequências se não houver cessar-fogo em Gaza
O ministro da Defesa do Irã, Mohammad-Reza Ashtiani, advertiu os Estados Unidos de que enfrentarão graves consequências se não interromperem imediatamente as hostilidades em Gaza.
O Irã tem se posicionado firmemente contra o derramamento de sangue na Faixa de Gaza e tem repetidamente acusado os Estados Unidos de alimentarem as tensões no Oriente Médio, especialmente desde o início da operação militar israelense em resposta a um ataque surpresa do Hamas, resultando na morte de cerca de 1.400 israelenses, a maioria civis.
Nasser Kanaani, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, denunciou Israel, afirmando que o país está cometendo “crimes de guerra e genocídio” com o total apoio do governo dos EUA.
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Kanaani destacou que essas ações demonstram o espírito arrogante de Washington, que incita o ódio entre nações ao redor do mundo.
Enquanto os Estados Unidos se recusaram a exigir um cessar-fogo total entre Israel e o Hamas, optaram por uma “pausa humanitária” e enviaram armas adicionais às Forças de Defesa de Israel (IDF), além de posicionar uma frota naval no Mar Mediterrâneo Ocidental para demonstrar apoio a Israel.
Israel e os EUA acusam o Irã de ser responsável pelos ataques do Hamas contra civis israelenses e de fornecer armas ao grupo.
O Pentágono também afirmou que o Irã tem apoiado milícias que realizam ataques com drones e foguetes contra bases americanas no Oriente Médio.
O Irã admitiu apoiar a incursão do Hamas em Israel em 7 de outubro, entretanto afirmou que foi um ataque “inteiramente palestino”.
Como resultado da incursão, Israel impôs um bloqueio a Gaza e tem realizado ataques contra alvos que alegam estarem ligados ao Hamas.
Contudo, autoridades locais, lideradas pelo Hamas, afirmam que mais de 10.000 palestinos, incluindo milhares de mulheres e crianças, foram mortos nesse conflito.