Grandes empresas deixam a Rússia e perdem credibilidade
Desde o início do conflito Ucrânia e Rússia, no dia 24 de fevereiro de 2022, grandes empresas decidiram romper as relações comerciais com a Rússia.
A lista de empresas abrange vários setores, como os produtores de energia, automobilística, aeronáutica, tecnologia, mídia, financeiro, entre outros.
A maioria delas não rompeu em definitivo as relações comerciais com a Rússia.
No entanto, é provável que essas empresas vejam seu nicho de mercado preenchido por outras empresas, já que a Rússia pertence ao clube das maiores economias do mundo em termos de PIB baseado em igualdade de poder de compra.
Entretanto, a decisão da saída inesperada destas empresas, pode quebrar a confiança dos consumidores do mundo todo em relação aos produtos destas empresas.
Recursos e energia
A empresa britânica de energia British Petroleum, anunciou que estava saindo de sua participação da Rosneft.
A Shell, sinalizou que sairia de suas joint ventures com a Gazprom, enquanto em 8 de março disse que interromperia todas as compras de petróleo russo.
A ExxonMobil indicou que interromperia as operações e não faria novos investimentos na Rússia.
No entanto, a China National Petroleum Corporation (CNPC), em 4 de fevereiro, fechou um acordo sobre o fornecimento de 100 milhões de toneladas de petróleo à China por 10 anos e concluiu um acordo com a Gazprom aumentando o fornecimento de gás da Rússia para China em até 48 bilhões de metros cúbicos anualmente.
A China já faz investimentos em projetos energéticos russos desde 2014.