
Relatório divulgado pelo FMI, alerta para uma crise crescente na economia global, causados pelo aumento do custo de vida e queda no PIB global.
Sendo que, o aumento do custo de vida, os altos níveis de dívida e as tensões geopolíticas em todo o mundo podem custar à economia global até 7% do PIB.
As crescentes restrições comerciais podem resultar na fragmentação geoeconômica.
O custo de longo prazo da fragmentação do comércio varia de 0,2% da produção global a quase 7%, sendo aproximadamente a produção anual combinada da Alemanha e do Japão.
Sobretudo, se forem somados com a ruptura tecnológica, alguns países podem ter perdas de até 12% do PIB.
Logo, o impacto total provavelmente seria ainda maior.
Entretanto, além das restrições comerciais e barreiras à disseminação de tecnologia, a fragmentação pode ser sentida por meio de restrições à migração transfronteiriça e fluxos de capital reduzidos.
Além disso, haverá um declínio acentuado na cooperação internacional que deixaria incapaz de enfrentar os problemas e desafios de um mundo mais propenso a crises.
Os impactos da fragmentação diferirão, segundo o FMI, explicando que os consumidores de baixa renda nas economias avançadas perderiam o acesso a bens importados mais baratos.
Economias pequenas e de mercado aberto seriam duramente atingidas.
A maioria da Ásia sofreria devido à sua forte dependência do comércio aberto, alertou o relatório.
Além disso, indicou que as economias emergentes e em desenvolvimento não se beneficiariam mais dos transbordamentos de tecnologia que impulsionaram o crescimento da produtividade e os padrões de vida.
Concluindo, em vez de alcançar os níveis de renda das economias avançadas, o mundo em desenvolvimento ficaria ainda mais para trás.