Farmacêutica faz acordo bilionário sobre opiáceos

FARMACEUTICA

Farmacêutica Johnson & Johnson está na frente de um acordo de US$ 26 bilhões com os governos estaduais e locais dos EUA relacionados à epidemia de opioides.

Com o acordo, o maior efetuado na história sobre opiáceos, a farmacêutica evitará enfrentar os tribunais.

O acordo encerra uma série de ações judiciais ocorridas no ano passado.

O ponto final do acordo dependia apenas da adesão dos governos, uma vez que já havia uma quantia suficiente de participantes.

O escritório de advocacia Motley Rice informa o acordo comtempla mais de 20.000 comunidades, sendo 90% dos fundos destinados ao “tratamento, educação, intervenção, triagem, recuperação e esforços de prevenção necessários para conter a crise”. 

Os 3.200 municípios que iniciaram o processo contra as empresas farmacêuticas cobrem 90% da população dos EUA.

Todavia, o acordo significa que a grande maioria dos EUA não poderá tomar mais medidas legais contra a Johnson & Johnson e os distribuidores.

Há ainda um contencioso em andamento, onde em um processo separado já houve o acordo de US$ 590 milhões.

Para mais informações e atualizações sobre o acordo da Johnson & Johnson pode ser acessada nesta página.

Os EUA enfrentam um grave problema ocasionado pelo vício em opioides.

A droga foi responsável por 75% das 100.000 overdoses ocorridas em 2021.

O número foi 34% maior que o do ano anterior.

A crise do vício é atribuída aos fabricantes dos medicamentos que levam a droga como base. 

Duas grandes empresas de opioides, Teva Pharmaceuticals e Purdue Pharma, foram alvo de processos multibilionários nos últimos anos.

A J&J foi a pioneira no desenvolvimento desses medicamentos na década de 1980.

Em 2015, tornou-se a principal fornecedora de matéria-prima nos EUA, dos ingredientes usados ​​para fazer analgésicos, como o Oxycontin.

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