Estudo revela efeitos colaterais graves em vacinas contra a Covid-19

Mortalidade vacina Covid-19

A Rede Global de Dados de Vacinas (GVDN) divulgou um grande estudo de dados envolvendo quase 100 milhões de pessoas em oito países revelou efeitos colaterais graves de várias vacinas contra a Covid-19.

O estudo, originalmente publicado na revista médica Vaccine em 12 de fevereiro, analisou 13 condições neurológicas, sanguíneas e cardíacas, conhecidas como “eventos adversos de interesse especial”. Os pesquisadores examinaram um total de 99.068.901 indivíduos vacinados em dez locais diferentes nos oito países.

A Statens Serum Institut na Dinamarca, afirmou que o tamanho da população envolvida no estudo aumentou a possibilidade de identificar sinais de segurança da vacina.

Segundo a GVDN, o estudo observou uma incidência maior do que o esperado de miocardite (inflamação do músculo cardíaco) e pericardite (inflamação do saco cardíaco) entre aqueles que receberam as vacinas da Pfizer/BioNTech (BNT162b2) e Moderna (mRNA-1273).

A vacina da Moderna também apresentou uma taxa mais elevada de encefalomielite disseminada aguda (ADEM), os quais são a inflamação e o inchaço no cérebro e na medula espinhal. Foram observados sete casos de ADEM em comparação com os dois esperados, 42 dias após a primeira injeção.

O estudo também revelou que as três primeiras doses de qualquer vacina de mRNA apresentaram sinais consistentes de segurança relacionados à miocardite, sendo a proporção mais alta após a segunda dose. Sinais de pericardite também foram observados após a primeira e quarta doses da vacina mRNA-1273, bem como após a terceira dose da vacina Oxford/AstraZeneca (ChAdOx1).

Em relação à vacina ChAdOx1, foram observados 190 casos de Síndrome de Guillain-Barré (GBS), em comparação com os 76 esperados, e 69 casos de trombose do seio venoso cerebral (CVST), um tipo de coágulo sanguíneo no cérebro, em comparação com os 21 esperados.

O estudo faz parte do Projeto Global de Segurança de Vacinas contra a COVID da GVDN e foi financiado integralmente por uma doação de US$ 10 milhões dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA.

Fonte: RT

Deixe uma resposta