Direitos da Palestina na ONU são ampliados; nove países se opuseram
Direitos da Palestina na ONU são ampliados; nove países se opuseram.
A Assembleia Geral das Nações Unidas concede mais direitos à Palestina para sua participação nas questões da ONU, mesmo sem adquirir a posição de membro integral. Resolução sobre o estatuto de Estado observador da Palestina nas Nações Unidas foi aprovado com 143 votos a favor, 25 abstenções e nove contra.
O texto destaca que essa concessão de direitos ocorreu após o veto dos Estados Unidos no Conselho de Segurança, que bloqueou a admissão da Palestina como Estado-membro integral da ONU. Os novos direitos concedidos à Palestina incluem seu posicionamento na lista de oradores e a disposição de assentos em reuniões e conferências da Assembleia Geral.
Além disso, a resolução recomenda que o Conselho de Segurança reconsidere favoravelmente a questão da adesão da Palestina, conforme a Carta das Nações Unidas e a opinião da Corte Internacional de Justiça.
Contudo, esses novos direitos conferem um maior peso diplomático à Palestina no sistema da ONU, porém, a condição de membro integral ainda requer uma recomendação do Conselho de Segurança. Como Estado observador, a Palestina não tem direito a voto na Assembleia Geral e nem pode se candidatar a órgãos da ONU, como o Conselho de Segurança ou o Conselho Econômico e Social.
Nove países se opuseram
A decisão da Assembleia Geral reacende o debate sobre a posição da Palestina e provavelmente retornará ao Conselho de Segurança para um novo exame. Os Estados Unidos provavelmente bloquearão novamente os esforços para alcançar a plena adesão à Palestina. No entanto, a maioria dos membros da Assembleia Geral expressou sua opinião favorável à Palestina.
Aliás, o texto também destaca que nove países se opuseram à ampliação dos direitos da Palestina na ONU: Israel, Estados Unidos, Argentina, República Checa, Hungria, Micronésia, Nauru, Palau e Papua-Nova Guiné.
Entretanto, é importante ressaltar que a posição da Palestina na ONU tem sido uma questão controversa e complexa, envolvendo disputas territoriais, direitos humanos e a busca por uma solução de dois Estados na região.
Fonte: ONU