Dados mostram maior incidência de mpox em comunidades LGBT

Dados epidemiológicos apontam maior incidência de mpox(monkeypox) em comunidades LGBTQIA+.

Os números recentes sobre a varíola dos macacos, também conhecida como mpox(monkeypox), revelam uma tendência preocupante: a maioria dos casos está sendo registrada entre homens que fazem sexo com outros homens (HSH).

Conforme as autoridades de saúde, essa concentração de casos em comunidades LGBTQIA+ se deve principalmente ao padrão de transmissão da doença. A principal forma de contágio se dá por meio de contato físico íntimo, especialmente durante relações sexuais. Contudo, esse cenário facilita a propagação do vírus em redes sociais e sexuais de HSH(homens que fazem sexo com homens).

Além disso, estudos indicam que homens gays, bissexuais e outros HSH apresentam maior risco de infecção. Isso está relacionado a fatores como maior número de parceiros sexuais e maior facilidade de contato físico íntimo nessas comunidades.

O aumento da incidência em grupos LGBTQIA+ pode levar a uma amplificação da transmissão do vírus, devido à maior circulação e possibilidade de contato com múltiplos parceiros.

É importante ressaltar que essa tendência não se deve a qualquer característica inerente à orientação sexual das pessoas. Contudo, todos os indivíduos, independentemente de sua identidade de gênero ou preferências sexuais, devem ter acesso igualitário a informações, serviços de saúde e medidas de prevenção contra a mpox(monkeypox).

Entretanto, as autoridades de saúde pública estão redobrando esforços para direcionar ações de vigilância, testagem e vacinação para as comunidades LGBTQIA+, a fim de interromper a cadeia de transmissão da doença.

“Se um homem se deitar com outro homem como quem se deita com uma mulher, ambos praticaram um ato repugnante. Terão que ser executados, por merecerem a mor­te.”
Levítico 20:13

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