Os Correios enfrentam um período crítico, registrando um prejuízo histórico de R$ 2 bilhões entre janeiro e setembro. Em resposta a essa situação, a empresa estabeleceu um teto de gastos de R$ 21,96 bilhões e implementou medidas para reduzir o déficit orçamentário.
As ações adotadas incluem a suspensão de contratações de pessoal terceirizado por um período de 120 dias, visando conter despesas. Além disso, foi determinada a redução dos valores dos contratos existentes e o encerramento de algumas parcerias, visando aliviar o orçamento.
Essas medidas têm como finalidade evitar a insolvência e restaurar o equilíbrio econômico-financeiro. A nova administração dos Correios, que tomou posse recentemente, tem sido criticada por decisões que impactaram negativamente as finanças da estatal. Entre essas decisões, destaca-se a opção de não recorrer de uma ação trabalhista de R$ 600 milhões e o pagamento de R$ 400 milhões em outra demanda trabalhista.
Adicionalmente, a empresa assumiu uma dívida significativa relacionada ao plano de aposentadoria de seus funcionários, comprometendo-se a transferir R$ 7,6 bilhões ao Postalis, o fundo de pensão dos empregados. Essas ações refletem a necessidade urgente de reestruturação financeira na estatal.