China opera dois terços das usinas de carvão do mundo

Carvão China

A China impulsionou o retorno das usinas de carvão em 2023.

Enquanto muitos países buscam reduzir sua dependência do carvão, a China e outros países em processo de industrialização estabelecem horizontes mais longos para suas transições energéticas.

No ano passado, a China inaugurou e colocou em operação dois terços das novas usinas de carvão em todo o mundo.

Além disso, países como Indonésia, Índia, Vietnã, Japão, Bangladesh, Paquistão e Coreia do Sul também inauguraram usinas.

Por outro lado, houve uma desaceleração na desativação de usinas de carvão nas economias ocidentais.

Em 2023, as empresas e governos desativaram menos usinas do que em qualquer outro ano da última década.

No entanto, os Estados Unidos, a Grã-Bretanha e os países da União Europeia estabeleceram metas para fechar todas as suas usinas de carvão existentes antes de 2040.

Apesar do aumento na capacidade global de geração de energia a partir do carvão, é importante ressaltar que a prioridade global continua sendo a transição para fontes de energia mais limpas e renováveis.

Esforços significativos estão em andamento para reduzir a dependência do carvão e acelerar a transição para uma matriz energética mais sustentável.

Demanda crescente por energia

A razão para a China ter inaugurado tantas usinas de carvão no ano passado está relacionada ao seu processo de industrialização e ao atendimento à crescente demanda por energia elétrica.

A China ainda é um país em rápido desenvolvimento, com uma economia em expansão e uma população numerosa.

Para sustentar seu crescimento econômico e fornecer energia para suas indústrias e população, a China utiliza o carvão como uma fonte relativamente acessível e abundante de energia.

Ademais, o carvão é uma fonte de energia confiável e capaz de suprir essa demanda a curto prazo.


Além disso, a China possui grandes reservas de carvão, o que torna essa fonte energética facilmente acessível. Aliás, o custo do carvão é relativamente baixo, o que o torna uma opção financeiramente viável para o país.

Ademais, a China tem uma longa história de dependência do carvão como fonte de energia. A infraestrutura existente e a experiência na indústria do carvão contribuem para a continuidade de seu uso.

Todavia, a China tenta diversificar sua matriz energética e aumentar a participação de fontes renováveis, como a energia solar e eólica.

No entanto, a China tem enfrentado pressões internacionais para reduzir sua dependência do carvão e adotar medidas mais ambiciosas, devido às altas emissões de gases de efeito estufa associadas à queima de carvão.

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