
Na manhã de 18 de julho de 2025, a Polícia Federal (PF) realiza uma operação em Brasília, com foco no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou essa ação.
Mandados de Busca e Restrições
Durante a operação, a PF cumpre mandados de busca e apreensão na residência de Bolsonaro, localizada no bairro Jardim Botânico, e na sede do Partido Liberal (PL). Além disso, impõe medidas cautelares. Entre as restrições, Bolsonaro terá que usar tornozeleira eletrônica e deverá cumprir recolhimento domiciliar noturno das 19h às 7h sendo proibido de acessar redes sociais.
Investigação sobre Suposto Golpe
A operação está ligada a investigações sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Indícios apontam que Bolsonaro e seus aliados articulam ações para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). As medidas são baseadas em uma representação da PF e parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR), no âmbito da PET nº 14.129.
Reação da Defesa e da Oposição
A defesa de Bolsonaro confirma a operação, mas ainda não se pronuncia oficialmente sobre as medidas. Parlamentares da oposição, como Rodolfo Nogueira (PL-MS) e Coronel Tadeu (PL-SP), criticam a ação, classificando-a como “perseguição política” e “autoritária”. Por outro lado, a deputada Talíria Petrone (PSOL-RJ) defende as medidas, afirmando que Bolsonaro “paga o preço por ser um traidor da pátria e golpista”.
Contexto Político Atual
A PF não detalha os materiais apreendidos, e o caso permanece sob sigilo parcial. Esta operação ocorre em um contexto de tensão política, após uma carta do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, que critica o “tratamento injusto” contra Bolsonaro.