Batata, tomate e leite já acompanham alta de preço do arroz

BATATA

Batata não está sozinha quando o assunto é acompanhar a alta de preço do arroz. Outros produtos agrícolas, como o tomate e o leite, também indicam um aumento expressivo no preço ao consumidor. Se persistir, esse cenário é realmente preocupante. Os dados mostram que os preços de uma série de produtos agrícolas essenciais sofreram aumentos expressivos na primeira semana de junho deste ano.

Resumo do mercado agrícola

A soja, um dos principais itens de exportação do Brasil, registrou uma queda diária de 1,34% no início do mês. Contudo, o preço geral da oleaginosa permanece em alta na comparação mensal e anual. O milho, outra commodity relevante, também apresentou variações significativas ao longo do período.

No setor de frutas e legumes, a uva Itália chegou a custar R$ 15,00 por quilo em Belo Horizonte, um salto de 4,38%. Já a cebola sofreu um aumento de 0,72% no valor por saca de 20 quilos.

Também houve elevação nos preços do café robusta (1,69%) e do cacau (2,56%), impactando diretamente a cadeia de produção de alimentos e bebidas.

Quanto às carnes, o boi gordo recuou 0,89%, mas o frango teve altas, motivadas pela retomada gradual da demanda. O leite, por sua vez, registrou aumentos de até 6,56% em Minas Gerais.

Ainda mais preocupante é a escalada nos custos dos insumos agrícolas. Produtos como ureia, MAP e KCL subiram mais de 70% e 150%, respectivamente, onerando a produção.

Batata e outros legumes acompanham o arroz

Esse cenário reflete fatores como a demanda externa, variações cambiais e elevação dos custos de produção. É um alerta sobre a volatilidade do mercado e a necessidade urgente de políticas que mitiguem esses riscos para os produtores e a economia na totalidade.

Os preços dos alimentos básicos continuam em forte alta. Além do arroz, que registrou uma disparada de 74%, a batata também apresentou a mesma variação considerável nesse período. E a situação é ainda mais preocupante com o tomate, que quase dobrou de preço, aumentando 93% entre maio e junho deste ano.

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