Anvisa alerta sobre vacinas novamente
Anvisa alerta sobre vacinas em sua publicação de julho de 2021, efetuada novamente agora, em dezembro de 2022.
Todavia, a publicação aparentemente não teve tanta repercussão quando feita na sua primeira data.
Antes de tudo, o fato de ser republicada agora passou a impressão da necessidade de reforçar o alerta.
Esse entendimento fez com que, após a republicação, a Anvisa incluísse uma nota no cabeçalho do texto, que diz:
“A data de atualização da notícia não é atualização de conteúdo. Trata-se da republicação da notícia após o período de defeso eleitoral, conforme regra de suspensão temporária dos conteúdos, orientada pela Secretaria Especial de Comunicação Social do Ministério das Comunicações (Secom/MCom).”
No entanto, a republicação ganhou força, principalmente pelo conteúdo trazido.
Anvisa alerta sobre risco de miocardite e pericardite pós-vacinação
A íntegra das informações pode ser lida no Comunicado 007/2021 da Anvisa.
Os riscos estariam relacionados com as vacinas contra Covid-19, nos imunizantes de plataforma de RNA mensageiro (RNAm), como as vacinas da Pfizer e da Moderna.
A miocardite, trata-se da inflamação do músculo cardíaco.
Casos graves podem levar ao enfraquecimento do coração. Como resultado, pode ocorrer insuficiência cardíaca, frequência cardíaca anormal e, por fim, levar a morte súbita.
Não à toda, as notícias sobre mal súbito aumentaram substancialmente nos últimos meses.
Já a pericardite é a inflamação do tecido que envolve o coração.
Os sintomas são similares ao de um infarto, dor aguda no peito que pode irradiar para o ombro esquerdo e pescoço
Os casos leves costumam melhorar por conta própria. Entretanto, com o agravamento do caso, são necessários medicamentos e em situações extremas até mesmo cirurgia.
Probabilidade do risco
A agência afirma que a probabilidade dessas ocorrências nos vacinados é pequena, portanto, conclui que o risco seria baixo.
Assim, a Anvisa mantém sua recomendação sobre a vacinação contra a Covid-19, “uma vez que, até o momento, os benefícios superam os riscos”, conclui a agência.
Por outro lado, não há menção no comunicado quanto ao risco em casos de pessoas com problemas cardíacos preexistentes, conhecidos ou não.
O comunicado também não esclarece sobre grávidas e sobre os casos de pessoas com comorbidade.
Em suma, a agência frisa, tome a vacina da fabricante Pfizer e consulte a bula.
O que diz na bula
O medicamento Comirnaty, de fabricação Pfizer Brasil Ltda., é voltado para vacinação contra covid-19.
Sobre a miocardite e pericardite, a bula relata terem havido casos “muito raros”.
Em sua classificação, isso representaria menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento.
Eficácia desconhecida
A farmacêutica esclarece na bula de seu medicamente que “o esquema de vacinação de 2 doses de Comirnaty® pode não proteger totalmente todos os indivíduos que a recebem.”
Ademais, informa também que “não se sabe quanto tempo dura a proteção gerada pela vacina em quem a recebe.”