Alta nos preços dos combustíveis já é percebida sobre o frete

O consumidor que compra regularmente por meio de sites de e-commerce já percebeu, os fretes de hoje já não são os mesmos de outrora.

Na realidade, há mais de um ano que o frete se tornou um das maiores preocupações para quem vende pela internet.

E não haveria de ser diferente para quem compra. Afinal, o consumidor nunca gostou de pagar pelo frete.

Atualmente, a oferta de frete grátis está cada vez mais difícil de ser encontrada.

Preço da gasolina

As projeções, com o aumento de hoje no litro da gasolina e do óleo diesel pela Petrobras, são de R$ 7,849 por litro de gasolina.

Entretanto, ao visitar hoje alguns postos na cidade de São Paulo, percebeu-se que o reajuste ainda é ‘tímido’.

Na realidade, ainda há um bom estoque do produto na praça, que tem sua procura cada vez menor com a subida do preço.

Paridade com o salário mínimo (SM)

A tabela a seguir traz o valor médio do litro da gasolina no país e o salário mínimo no ano.

No ano de 2020, por exemplo, com um salário mínimo era possível comprar 234 litros de gasolina.

Atualmente, confirmada a projeção, seria possível comprar 154 litros de gasolina, 34% menos que em 2020.

De 2020 para 2022 o aumento no valor do litro da gasolina estaria na ordem de 76%.

Frete alto, problema ou oportunidade?

A conta é simples. Quando menor o valor unitário do produto, mais o frete se torna um problema.

Em simulações efetuadas hoje em alguns sites de e-commerce, foi possível encontrar produtos vendidos, por exemplo, por R$ 50,00, com o frete pelo mesmo valor, ou até maior.

Se bem que esse problema pode se tornar uma oportunidade.

Os sites estão rapidamente adaptando seus carrinhos de compras, que assim passam a oferecer frete grátis acima de um certo valor total de compras.

Isso redireciona parte do problema com o frete, podendo até mesmo gerar mais vendas.

Por outro lado, produtos de grandes volumes ou pesos podem ter a venda comprometida, ou até mesmo inviabilizada, pela internet.

Outras alternativas que devem se tornar cada vez mais comuns são o “compre e retire”, que na realidade ‘maquia’ o problema do frete, e a entrega programada.

Uma operação logística bem elaborada, com a maximização das rotas e da carga transportada no dia, poderá fazer grande diferenças.