Alimentos cada vez mais caros prenunciam crise mundial inédita

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ALIMENTOS

O aumento dos preços dos alimentos em meio aos eventos na Ucrânia e as sanções ocidentais contra Moscou podem levar a distúrbios em vários países.

“Até o final de 2022, é provável que mais de 100 milhões de pessoas na Terra enfrentarão fome ou fome aguda, algo que o mundo nunca viu antes. Agitação civil pode ocorrer em muitos países do Oriente Médio e da África”, disse. Professor Sylvain Charlebois da Universidade Dalhousie no Canadá, em entrevista para RIA Novosti, uma das maiores agências de notícias da Rússia.

Uma fonte acadêmica dos EUA disse à RIA Novosti que a segurança alimentar global foi afetada pela “guerra econômica contra a Rússia” em andamento.

“Parece-me que a guerra econômica contra a Rússia torna a situação alimentar ainda mais perigosa, especialmente porque os preços dos alimentos estão intimamente relacionados aos preços da energia”, disse a fonte.

Segundo a fonte, muitos países produtores de alimentos podem ter começado a restringir as exportações, com o desejo dos países ricos de criar grandes estoques de alimentos desempenhando um papel importante nessa decisão.

A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) estima que em 2021 a Rússia e a Ucrânia estevam entre os fornecedores de vários alimentos básicos, incluindo trigo e milho.

A Rússia também se tornou o principal exportador de fertilizantes nitrogenados, o segundo maior fornecedor de fertilizantes potássicos e o terceiro maior fornecedor de fertilizantes fosfatados.

Os países ocidentais impuseram muitas sanções em resposta à operação especial da Federação Russa para “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia.

Várias empresas anunciaram sua retirada do mercado russo e o fechamento de instalações de produção no país.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, observou que as empresas ocidentais que se recusam a trabalhar com a Rússia o fizeram sob enorme pressão, mas a Rússia resolverá todos os problemas com a economia que o Ocidente cria para ela.

Sobre o conflito

A Rússia lançou uma operação militar na Ucrânia em 24 de fevereiro.

O presidente Vladimir Putin chamou seu objetivo de “a proteção de pessoas que foram submetidas a bullying e genocídio pelo regime de Kiev por oito anos”.

Para isso, segundo ele, está prevista a “desmilitarização e desnazificação da Ucrânia”, para levar à justiça todos os criminosos de guerra responsáveis ​​por “crimes sangrentos contra civis” no Donbass.

Segundo o Ministério da Defesa da Rússia, as Forças Armadas atacam apenas a infraestrutura militar e as tropas ucranianas e, em 25 de março, concluíram as principais tarefas da primeira etapa – reduziram significativamente o potencial de combate da Ucrânia.

O principal objetivo no departamento militar russo foi chamado de libertação de Donbass.

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