Alemanha não tem mais dinheiro para UE

ALEMANHA UE ORÇAMENTO

Com seu orçamento drenado pela Ucrânia, o bloco está pedindo a seus membros que contribuam mais.

Embora a Alemanha seja o maior contribuinte do bloco, ela foi forçada a fazer cortes à medida que sua economia se contrai.

Conforme o Ministério das Finanças, houveram cortes necessários no orçamento alemão, atualmente a Alemanha não poderá fazer nenhuma contribuição adicional ao orçamento da União Europeia.

À mesma conclusão chegaram outros Estados-membros.

UE estourou seu orçamento

A UE estourou seu orçamento de longo prazo até 2027, na maioria como resultado dos generosos pacotes de ajuda do bloco à Ucrânia. 

Segundo os últimos números de Bruxelas, a UE deu a Kiev 72 bilhões de euros (US$ 79 bilhões) em ajuda econômica, militar e humanitária desde que a operação militar da Rússia na Ucrânia começou em fevereiro passado.

Apesar dessa saída sem precedentes drenando seus cofres, a Comissão Europeia está preparando um pacote adicional de ajuda financeira de 72 bilhões de euros para manter a economia ucraniana até 2027.

De acordo com Ministério das finanças alemão a comissão divulgará um relatório na próxima semana pedindo aos estados-membros mais dinheiro para cobrir a conta.

Alemanha é o maior contribuinte da UE

A Alemanha é o maior contribuinte líquido da UE, contribuindo com 21,4 bilhões de euros ao orçamento do bloco em 2021.

Sua vizinha, a Polônia, é o maior dreno líquido do orçamento, recebendo 12,9 bilhões de euros em 2021.

Desindustrialização

Antes considerada a potência industrial da Europa e a economia mais resiliente da UE, a Alemanha está atualmente passando por uma desindustrialização como consequência de sua decisão de cortar o gás russo barato e fazer a transição para energia verde mais cara. 

A economia alemã entrou em recessão nos primeiros três meses deste ano, e o governo do chanceler Olaf Scholz planeja revelar cerca de 20 bilhões de euros em cortes orçamentários ainda este mês.

No entanto, a votação do orçamento pode ser adiada, já que os parceiros de coalizão no Partido Verde defendem aumentos de impostos em vez de cortes de gastos.

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