A China investirá em projetos de exploração de lítio na Argentina, mineral esse classificado como o “ouro branco” do século 21.
Investimentos
O Ministério das Relações Exteriores argentino confirmou que a mineradora chinesa Tibet Summit Resources investirá US$ 2,2 bilhões em dois projetos de exploração de lítio no país sul-americano.
Empregos
A empresa com sede em Xangai deve criar cerca de 10.000 empregos na Argentina, de acordo com o comunicado divulgado na sexta-feira.
Portanto, o ministério observou que os planos foram compartilhados por Jianrong Huang, presidente da Tibet Summit Resources, com o embaixador argentino Sabino Vaca Narvaja na China International Import Expo em Xangai.
Produção
Segundo o plano, a empresa chinesa investirá cerca de US$ 700 milhões no projeto Salar de Diablillos, na província de Salta, que deverá produzir 50.000 toneladas de carbonato de lítio para bateria a partir do próximo ano.
Enquanto isso, outros US$ 1,5 bilhão serão usados para a construção de uma planta no Salar de Arizaro, também localizado em Salta, que deverá produzir entre 50.000 e 100.000 toneladas de carbonato de lítio até 2024.
Triângulo do Lítio
A Argentina, juntamente com a Bolívia e o Chile, fazem parte do Triângulo do Lítio, região dos Andes que responde por cerca de 54% das reservas mundiais de metal branco.
Globalmente, o país sul-americano é classificado como o quarto maior produtor de lítio, depois de Austrália, Chile e China, de acordo com um relatório da Câmara Argentina de Empreendedores de Mineração (CAEM).