O terceiro mandato veio com apoio geral dos legisladores chineses.
Na sexta-feira (10 março), Xi Jinping foi reeleito como presidente da China, garantindo um terceiro mandato de cinco anos no poder.
No ano passado, Xi Jinping também foi reconfirmado na posição-chave de líder do Partido Comunista Chinês (PCC).
Aliás, sua candidatura foi endossada por voto unânime do Congresso Nacional do Povo, legislatura e autoridade suprema da China.
Apesar de ser conservado como presidente do país, Xi Jinping também foi mantido como presidente da Comissão Militar Central, responsável pela administração geral das forças armadas do país.
O pronunciamento foi realizado no Grande Salão do Povo em Pequim, Xi Jinping, com a mão na constituição, fez um juramento, prometendo “construir um próspero, forte, democrático, civilizado, harmonioso e grande país socialista moderno”.
Vladimir Putin parabenizou Xi Jinping
O presidente russo, Vladimir Putin, parabenizou seu colega chinês por sua reeleição, descrevendo-a como “uma prova do reconhecimento de suas realizações como chefe de Estado”.
Além disso, Putin também apontou para “amplo apoio público” ao curso de Xi Jinping, buscando promover o desenvolvimento socioeconômico da China e proteger os interesses nacionais de Pequim no cenário global.
“A Rússia aprecia muito sua contribuição pessoal para fortalecer a parceria abrangente e a interação estratégica entre nossos estados”, acrescentou o presidente Putin, expressando esperança de que Moscou e Pequim aumentem a cooperação em várias esferas.
Os legisladores chineses também preencheram vários outros cargos, elegendo o ex-vice-premier Han Zheng como vice-presidente.
Além disso, Zhao Leji, que liderou a principal comissão anticorrupção do partido, foi eleito presidente do Comitê Permanente do NPC.
Xi manteve o cargo presidencial após ter sido reeleito em outubro passado como secretário-geral do Partido Comunista Chinês, também para um terceiro mandato. A última posição é considerada mais importante do que o cargo de presidente, que é amplamente considerado um cargo cerimonial.
A reeleição do líder chinês tornou-se possível em 2018, depois que os legisladores chineses apoiaram uma emenda constitucional que eliminou o limite do mandato presidencial.
Anteriormente, o presidente chinês podia permanecer no poder por dois mandatos consecutivos de cinco anos.