Pelé, como é conhecido Edson Arantes do Nascimento, faleceu ontem em São Paulo, no Brasil.
Não é preciso muitas apresentações a seu respeito.
É provável que não haja, no mundo, quem ao menos não tenha ouvido falar de seu apelido.
Nos tempos sem internet, quando o mundo era menos ‘conectado’, as informações além das fronteiras eram mais restritas.
Entretanto, muitos dos brasileiros que tiveram a oportunidade de visitar outro país nessa época podem testemunhar um fato.
Pelé tornou-se sinônimo de Brasil, ou melhor, o contrário.
Brasil? Pelé!
Assim, os brasileiros costumaram-se a receber de outros povos o mesmo carisma, admiração e respeito que esse brilhante representante de nosso país levou aos quatro cantos do mundo.
Um verdadeiro diplomata
Inegavelmente, o melhor jogador de futebol de todos os tempos. Não é preciso dizer mais nada sobre o seu dom no futebol.
Ademais, não é preciso dizer nada também sobre sua carreira profissional. Com toda a certeza, um exemplo.
Não à toa que ‘rei’ tornou-se um adjetivo a acompanhar o seu apelido.
Assim, também, tornou-se um verdadeiro diplomata.
Todavia, isso tudo sem necessitar ocupar um cargo efetivo.
Ademais, na política, além das pretensões à presidência do Brasil em meados de 1990, tornou-se Ministro dos Esportes de 1995 até 1998.
Legado
Seria pretensioso resumir seu legado, tamanha a atuação e o brilhantismo que extrapolaram as linhas que limitam um campo de futebol.
Ator, cantor, personagem de histórias em quadrinhos, além de empresário.
Afinal, como ele mesmo teria dito em uma coletiva de imprensa de 1989, ao responder sobre sua eventual candidatura à presidência do Brasil, “… se acontecer naturalmente como tudo aconteceu na minha vida, eu não vou fugir da responsabilidade.”
Talvez provavelmente seu maior legado tenha sido ele próprio, como exemplo, diante seu caráter inigualável e incorruptível.
Repercussão mundial
A começar pelas Nações Unidas (ONU), como dito na reportagem que o homenageia, trouxe apenas alguns fragmentos da sua história.
Assim, sem barreiras, políticas ou idiomáticas, o mundo repercutiu a notícia de sua partida pelos cinco continentes.
América
Argentina: “Pelé, símbolo supremo do futebol de espetáculo, morreu”.
Chile: “Aos 82 anos morre “Pelé”, uma das lendas do futebol”.
México: “Hugo Sánchez dedica despedida emocionada a Pelé: “Você será o maior””.
Estados Unidos: “Pelé, jogador de futebol brasileiro e o maior do futebol, morre aos 82 anos”.
Europa
França: “Uma lenda com estatísticas incríveis”, “As ambiguidades políticas do ‘rei’ do futebol, longe de campo”.
Itália: “Pelé, o Cristo Redentor se ilumina em homenagem ao Rei”, “Pelé morreu, o rei do futebol tinha 82 anos”.
Portugal: “Morreu Pelé (1940-2022), o escultor do futebol sem fronteiras”.
Inglaterra: “Obituário de Pelé”.
África
Angola: “Morreu Pelé”.
África do Sul: “Lenda do futebol brasileiro, Pelé morre aos 82 anos”.
Egito: “Ele sofria de ansiedade e não comia. Os últimos momentos da vida da lenda Pelé”.
Ásia
China: “Pelé, ‘rei da bola’do Brasil, morre aos 82 anos”.
Rússia: “O rei morreu: morreu o único tricampeão mundial Pelé”.
Coréia do Sul: “Pelé, ‘imperador do futebol’, morre após batalha contra o câncer… 82 anos”.
Índia: “Pelé, a ‘pérola negra’ que encantou o mundo, não mais”.
Oceania
Austrália: “Pelé, lenda do belo jogo, morre aos 82 anos”.
Nova Zelândia: “Futebol: Pelé, o poderoso rei do ‘jogo bonito’ do Brasil, morreu”.