Quarentena, lá se foram 40 dias de protestos em frente aos quartéis da maior parte do Brasil.
Inegavelmente, a maior concentração, fica por conta do Quartel General Forte Caxias, em Brasília.
Nesse ínterim, a concentração ganha cada vez mais força, com a presença de pessoas do todo Brasil.
Em São Paulo, no Comando da 2ª Região Militar do Exército, assim como ocorre em todo Brasil, a movimentação permanece a mesma desde o início.
O fluxo de manifestantes no local é intenso, aumentando nos finais de semana, feriados e em parte das noites.
Sobretudo, digamos, no horário comercial, ele mantém-se fixo com um grupo menor, porém não menos intenso.
Assim, a todo momento, quase que ininterruptamente, seja qual for o tamanho do público, o público profere frases de protesto.
Resistência
Uma placa em uma das diversas cabanas de lona montadas em São Paulo conta, 40.º dia de resistência.
O manifesto está longe de terminar em uma quarentena. De fato, ninguém sabe quando será o seu fim.
O certo, proferido por todos o que ali resistem, é que somente sairão quando tiverem uma solução para as eleições presidenciais.
Uns até admitem a realização de novas eleições, já outros esperam como solução única o reconhecimento da reeleição do Presidente Jair Bolsonaro.
Seja por fraude, ou pelo fantasma do comunismo, a certeza é que não se admite, sob nenhuma condição, que a presidência do Brasil seja assumida por Lula da Silva.