Maiores cidades do mundo em risco de afundamento

AFUNDAMENTO

O afundamento do solo, fenômeno da subsidência, afeta algumas das maiores cidades do mundo. Dados de satélites, indicam que aproximadamente 34 milhões de pessoas, ou 12% da população dos EUA, estão potencialmente em risco. A principal causa desse afundamento é a extração excessiva de água de aquíferos subterrâneos, que leva à desintegração e compactação do solo. Cidades como Houston, Nova York e Dallas estão entre as mais impactadas, com áreas afundando entre 2 a 10 milímetros por ano. Além disso, mais de 29.000 edifícios estão ameaçados por esse rebaixamento.

Pesquisadores ressaltam a importância de gerenciar adequadamente a extração de água e adotar infraestruturas mais resilientes para mitigar esses impactos. A situação é alarmante, especialmente em áreas que já enfrentam inundações frequentes.

Globalmente, várias cidades também enfrentam desafios semelhantes. Tóquio, no Japão, lida com subsidência causada pela extração de água subterrânea e pela urbanização. Nova Orleans, nos EUA, sofre com afundamento devido à sua baixa elevação e à retirada de água. A Cidade do México apresenta rebaixamento em várias áreas por razões semelhantes. Veneza está afundando devido à extração de água e ao aumento do nível do mar, enquanto Bangcoc enfrenta subsidência provocada pela urbanização e pela extração de água.

Riscos no Brasil

No Brasil, cidades como São Paulo, Recife e Rio de Janeiro também estão em risco. Em São Paulo, o fenômeno é particularmente visível em áreas urbanas densas, onde a extração de água é intensa. Recife enfrenta problemas de afundamento relacionados à compressão do solo e ao aumento do nível do mar. O Rio de Janeiro também sofre com subsidência em regiões com grande construção e extração de água. Esses desafios tendem a se intensificar devido à urbanização descontrolada e às mudanças climáticas.

Fonte: USGS

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