Os Estados Unidos estão prestes a atingir seu teto da dívida, fixado em aproximadamente US$ 36 trilhões. Em janeiro de 2025, o governo começou a adotar medidas extraordinárias para assegurar o cumprimento de suas obrigações financeiras.

Essa situação gera uma pressão significativa sobre o Congresso, especialmente entre os republicanos, que se encontram divididos sobre a melhor forma de abordar o teto da dívida. Apesar de esforços bipartidários na discussão sobre o aumento do teto da dívida nos últimos anos, a atual divisão interna no Partido Republicano complica ainda mais a situação.

Além disso, os legisladores enfrentam a urgente necessidade de aprovar um projeto de lei de financiamento do governo, complicando ainda mais o cenário.

Consequências potenciais de um calote

Entretanto, um eventual calote americano, caracterizado pela incapacidade do governo de honrar suas obrigações financeiras, poderia desencadear uma série de consequências graves:

• Crise Financeira Global: Considerada um investimento seguro, a dívida americana poderia desestabilizar mercados financeiros em todo o mundo, levando a uma crise financeira.
• Aumento das Taxas de Juros: A incerteza gerada poderia resultar em taxas de juros mais altas, encarecendo empréstimos para consumidores e empresas.
• Desvalorização do Dólar: Contudo, a desvalorização do dólar poderia ocorrer, abalando a confiança nele em relação a outras moedas.
• Cortes em Serviços Públicos: O governo poderia implementar cortes significativos em serviços públicos e programas sociais, afetando milhões de cidadãos.
• Impacto Econômico: Um calote poderia desencadear uma recessão, levando a uma queda nos investimentos e no consumo, com aumento do desemprego.
• Efeitos em Títulos Públicos: A confiança em títulos do governo dos EUA poderia cair, o que aumentaria o custo de financiamento do país no futuro.

Em suma, essas potenciais consequências podem ter um efeito dominó, afetando tanto a economia americana quanto a economia global.