Oposição à Macron favorita em eleições antecipadas na França

OPOSIÇÃO

Oposição deve frustrar as intenções do presidente francês, Emmanuel Macron. Neste domingo, os franceses foram às urnas para eleger os 577 deputados da Assembleia Nacional em uma eleição parlamentar antecipada. Essas eleições são as mais aguardadas da história recente do país, marcadas por questões como imigração, impostos e educação.

Apesar do voto não ser obrigatório no país, a afluência às urnas foi notável. As previsões indicavam uma participação entre 67,5% e 69,7%, muito superior aos 47,5% registrados nas eleições de 2022. Às 17h00 locais, a participação já havia subido 20 pontos em relação à última votação. O correspondente da RTP na França relatou que essa é a eleição legislativa com maior afluência desde 1978, com 59,39% dos eleitores votando até aquele momento.

As sondagens apontam para a vitória da oposição, chamada de extrema-direita. Ela é representada pelo partido Reunião Nacional (RN), liderado por Marine Le Pen. Segundo pesquisas, o RN indica vitória com 34% dos votos. Essa possível vitória pode resultar no primeiro governo de extrema-direita na França desde a Segunda Guerra Mundial.

O presidente Emmanuel Macron convocou essas eleições após os resultados das eleições europeias em 9 de junho, quando a extrema-direita conquistou o maior número de assentos no Parlamento Europeu da história do país. Agora, os franceses aguardam os resultados oficiais para saber se essa oposição alcançará também o poder na Assembleia Nacional.

O Futuro do Governo Macron

Emmanuel Macron, após sua reeleição, lançou um plano para o segundo mandato com foco em questões cruciais. Ele prometeu um “ano de determinação” em 2024, com “escolhas decisivas” para a Europa durante as eleições de junho. Internamente, Macron anunciou uma reunião política “nas próximas semanas” para abordar os desafios que a nação enfrenta.

Além disso, Macron destacou a necessidade de rearmamento cívico, enfatizando a importância da cultura, história e valores universais da França. Ele também abordou conflitos internacionais, como o conflito no Oriente Médio e as eleições europeias. Segundo ele, a escolha será entre “continuar a Europa ou bloqueá-la”, afirmando a força das democracias liberais e rejeitando as mentiras que semeiam o caos.

As eleições de hoje na França são cruciais para o futuro político do país, com a oposição como favorita e a possibilidade de mudanças significativas na governança. Emmanuel Macron enfrenta desafios importantes, e a nação aguarda ansiosamente os desdobramentos dessa votação histórica.

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