Arroz importado e retração na demanda podem derrubar seu preço

O arroz poderá ser importando por meio de medida provisória. Esta decisão, anunciada pelo governo federal, visa acelerar o processo de importação. Tal medida seria uma resposta à situação crítica no Rio Grande do Sul, o maior produtor de arroz do país.

As chuvas no estado afetaram a produção agrícola dese produto, tendo afetado também milho, soja, leite também foram afetados pelas chuvas no estado. A maioria da produção nacional de arroz é proveniente deste estado. A situação atual levou o governo a tomar medidas para evitar uma possível alta nos preços.

Assim sendo, a medida provisória visa evitar a especulação e os aumentos exacerbados de preço no mercado. Por outro lado, o Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, enfatizou que a ideia não é concorrer com os agricultores gaúchos. A medida visa unicamente garantir a estabilidade do mercado.

70% do arroz brasileiro é do RS

O Rio Grande do Sul é responsável pela maior produção no país, com aproximadamente 70% da produção nacional de arroz.

Preço e impacto da situação atual

O preço do arroz tem sido uma preocupação constante para os consumidores brasileiros. Em 2020, o preço médio da saca de 50 kg de arroz em casca foi de R$ 73,46. Em dezembro de 2023, o preço chegou ao maior valor de toda a série histórica, medida desde 2005, custando R$ 127,36 a saca.

Com base no pacote de 5 quilos, mais comum para o consumidor final, o preço médio do arroz em 2024 ficou em R$ 25,00.

A situação atual pode ter impactos significativos nos preços do arroz. O bom ritmo das exportações aumenta os preços, por causar a escassez do produto. Além disso, três temporadas de La Niña seguindo de El Niño afetam o preço.

O bloqueio de diversas estradas é outro fator preocupante, trazendo como resultado maior dificuldade de escoar os produtos.

Entretanto, a expectativa é que os preços do arroz comecem a cair a partir da segunda quinzena de abril de 2024. Isso devido o pico da colheita e as importações do Paraguai, Uruguai e Argentina. A demanda retraída também vem reforçando a queda do preço.

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