A privatização da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) tem sido um tópico controverso e muito discutido entre os cidadãos paulistas.
O projeto de lei que viabiliza a privatização da Sabesp na capital foi aprovado em primeira votação pela Câmara Municipal de São Paulo. A votação ocorreu com 36 votos favoráveis e 18 contrários.
Efeitos no cotidiano
O governo argumenta que, com o controle da companhia nas mãos de investidores, a tendência é que a Sabesp se torne mais eficiente e reduza custos.
A privatização também pode melhorar a qualidade do serviço, entregando mais por um preço menor.
Especialistas divergem sobre a viabilidade da redução de tarifas após a privatização. O texto prevê que a Sabesp continue com esse nome e atuando no setor de saneamento básico, criando um fundo para subsidiar a tarifa e tornar a conta de água mais acessível, especialmente para a população vulnerável.
A expectativa é que a privatização contribua para a expansão do saneamento básico, alcançando mais áreas e beneficiando a população.
Contudo, o texto aprovado contém mudanças na lei municipal para que a capital mantenha o contrato de fornecimento com a empresa, mesmo após a venda.
Além disso, uma segunda votação em plenário ainda é necessária para oficializar a privatização.
Próximos passos
Após a Câmara Municipal aprovar, ainda é necessário realizar uma segunda votação e, em seguida, oficializar a privatização.
Entretanto, é importante lembrar que a ALESP aprovou o projeto de lei que propôs a privatização da Sabesp em dezembro de 2023, e o governador Tarcísio de Freitas o sancionou no mesmo mês.
Em resumo, a privatização da Sabesp é um processo complexo que pode ter impactos significativos no dia a dia dos cidadãos, desde a tarifa de água até a qualidade dos serviços prestados.
Acompanhar os próximos passos e avaliar os resultados será fundamental para entender os efeitos dessa mudança na vida das pessoas.