Estados seguem capitais no aumento do gasto direto com pessoal

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ESTADOS

Os principais estados do país seguem suas capitais e também tiveram na última década uma explosão no gasto direto com pessoal.

Relembrando que, quando da análise efetuada sobre as capitais, chegou-se nas cinco principais pelo produto interno bruto (PIB) dos estados brasileiros, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE):

  1. São Paulo, São Paulo;
  2. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro;
  3. Minas Gerais, Belo Horizonte;
  4. Rio Grande do Sul, Porto Alegre;
  5. Paraná, Curitiba.

As informações a seguir foram obtidas em consulta ao portal da transparência de cada uma das administrações estaduais.

Quanto você paga dessa conta

Com o IBGE é possível obter a população projetada de cada estado.

Os valores gastos foram convertidos ao equivalente em salários mínimos vigentes.

Assim como nas capitais, um morador paga, anualmente, em torno de 2 ½ salários mínimos para manter salários e encargos do pessoal da administração do seu estado.

Dessa maneira, para o morador da capital, seriam 4 ½ salários mínimos por ano no total.

Você paga R$ 5.500,00 por ano para manter salários e encargos de funcionários públicos de estado e município

Ou seja, em valores de 2022, seriam quase R$ 5.500,00 anuais por habitante recolhidos para manter as folhas de pagamento de pessoal de cada estado e município.

Igual sua capital, Rio Grande do Sul é o mais oneroso entre os cinco estados.

Cada morador do Rio Grande do Sul desembolsa 3,82 salários mínimos por ano para manter a folha de pessoal do estado.

No sentido inverso está o estado do Paraná. Com o equivalente a 1,41 salários mínimos por ano, entre os cinco estados é o que apresenta o menor valor.

Histórico

O comparativo foi elaborado pelo valor total do Gasto direto com pessoal em cada ano, convertidos ao equivalente em salários mínimos vigente.

Assim, não é possível concluir se uma variação teria origem na quantidade de pessoal ou no aumento salarial acima do reajuste no valor do salário mínimo, ou em ambos.

O Estado de São Paulo é o que apresenta o maior gasto anual com pessoal e encargos.

Em 2021, foram 118 bilhões de reais gastos no ano.

Os demais estados tiveram, em média, 50 bilhões de reais no ano. Fica de fora dessa média o Paraná, com 18 bilhões de reais no ano.

Além de ter o menor gasto absoluto e per capta, o estado do Paraná também foi o único que apresentou redução no período, de -30%.

O estado do Rio Grande do Sul possui, além do maior valor per capta, o maior aumento entre os estados, de 67%.

O estado de São Paulo teve um aumento significativo de 2012 para 2014, acumulado em 47%.

Depois disso, os valores se mantiveram praticamente estáveis, apenas um destaque na redução ocorrida em 2021 de -14%.

O estado do Paraná é o único a apresentar os menores valores em todas as análises.

Sem grandes variações de alta, a tendência no período foi de redução.

Ao contrário do Paraná, o estado do Rio Grande do Sul apresentou no período uma tendência para alta.

A maior ocorrida na série foi em 2012, com um aumento de 43% no ano.

A série de valores do estado de Minas Gerais ficou prejudicada pelo aumento ocorrido entre 2013 e 2015, período em que acumulou uma variação de 24%.

Apesar disso, juntamente com o estado de São Paulo, manteve na série uma das menores variações.

Destaca-se a variação entre 2016 e 2018, onde acumulou 96% de alta.

Ou seja, nesse período o gasto com pessoal no estado foi praticamente multiplicado por dois.

Não à toa, o estado fica atrás apenas do Rio Grande do Sul. O Rio de Janeiro apresentou aumento acumulado na série em 63%.

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