Entenda o conflito milenar entre Palestina e Israel

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O conflito entre Palestina e Israel é um tema complexo e de longa data que remonta a milênios de história, envolvendo disputas territoriais, questões religiosas, nacionalismo e aspirações políticas.

Principais pontos do conflito no decorrer da história

A raiz do conflito remonta à antiguidade, quando a região onde estão localizados Israel e Palestina foi habitada por diferentes povos ao longo dos séculos.

Os israelitas, que são os ancestrais dos judeus, estabeleceram o Reino de Israel na região por volta de 1.000 a.C. e construíram o Templo de Jerusalém.

No entanto, em 586 a.C., o reino foi conquistado pelos babilônios e muitos judeus foram exilados.

Ao longo dos séculos, a região foi governada por diferentes potências, como os persas, gregos, romanos, bizantinos, árabes e otomanos.

Durante o domínio islâmico, Jerusalém tornou-se um local sagrado para o Islã, pois se acredita que o profeta Maomé tenha feito sua “Jornada Noturna” até a cidade.

Partilha da Palestina

No final do século XIX e início do século XX, ocorreu um movimento sionista entre os judeus, que buscavam estabelecer um Estado judeu em sua terra ancestral.

Após a Segunda Guerra Mundial o movimento de formação do Estado de Israel ganhou força, e em 1947 a ONU propôs a partilha da Palestina em dois Estados, um para judeus e outro para palestinos.

Os líderes judeus aceitaram a proposta, mas os líderes árabes rejeitaram.

Em 1948, Israel declarou sua independência, resultando em uma guerra entre israelitas e árabes palestinos.

Os palestinos consideram essa data como a Nakba, ou “catástrofe”, quando muitos palestinos foram deslocados e perderam suas terras durante a guerra e a criação de Israel.

Desde então, houve uma série de guerras, conflitos armados, atentados terroristas e negociações de paz fracassadas, incluindo a Guerra dos Seis Dias em 1967 e a Intifada Palestina em 1987 e 2000.

Refugiados palestinos

Os conflitos geraram uma abundância de refugiados palestinos que fugiram ou foram expulsos de suas terras, enquanto Israel expandiu seu território além das fronteiras propostas pela ONU.

A questão central gira em torno do controle e da disputa de terras, especialmente na Cisjordânia, Gaza e Jerusalém Oriental, áreas que os palestinos desejam para estabelecer seu Estado.

Além disso, questões religiosas, como o controle de locais sagrados, como o Monte do Templo e a Mesquita de Al-Aqsa, também desempenham um papel significativo no conflito.

Esse conflito complexo envolve uma multiplicidade de atores, incluindo governos, organizações militantes, grupos de resistência, diplomatas e a comunidade internacional.

Os esforços de paz têm sido feitos ao longo dos anos, mas as soluções definitivas têm sido difíceis de alcançar devido às profundas divisões, desconfiança mútua, questões religiosas e políticas complexas envolvidas.

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